A Princesa, Fada e Defensora do Reino


A Fada Princesa e Defensora do Reino

Já há muito tempo atrás, existiu um reino chamado Florida, onde viviam muitas criaturas mágicas tais como fadas, ogres, duendes, dragões, unicórnios, gigantes, faunos, centauros, …
Todos eram unidos e lutavam pela segurança do seu reino e da sua espécie. A rainha das fadas chamada Florinda acabara de ter uma bela e linda filha chamada Faliria. Tal como a mãe, a cor da sua bela e macia pele era clara, tinha uns longos cabelos avermelhados, os seus olhos eram tão esverdeados que pareciam a intensa cor das folhas das árvores quando estão na Primavera. Para descrevê-la melhor, basta dizer que era mais bela que uma rosa.
Mas num certo dia de Outono, uma enorme e arrogante tempestade cobriu o céu e todas as criaturas tiveram de abandonar o que estavam a fazer e irem para as suas casas. Lá, todas as criaturas viviam em flores, uma das pétalas abria-se e fazia de ponte para poder entrar, todos viviam em flores excepto a rainha que vivia numa árvore chamada «Árvore dos Encontros» e o terrível dragão. Esse tem um esconderijo secreto, ninguém sabe onde ele mora.
Continuando…, de repente um enorme remoinho cobriu os céus e lá no topo via-se o terrível dragão. Esse queria dominar o mundo das criaturas e transformá-las em monstros horríveis que atacassem a rainha, mas para isso precisava do bastão dourado da rainha.
A rainha tocou o alarme e todas as criaturas pegaram nas suas varinhas e nos seus dragões e foram para o topo da muralha de ferro combater, para proteger a rainha Florinda e a princesa Faliria.
Todos atiravam os seus poderes tais como o fogo, o gelo, o vento, as folhas, … mas não lhe conseguiam acertar até que estando ele distraído todos atiraram poderes ao mesmo tempo, o Dragão chamado Fulo não resistiu e perdendo a batalha desfez-se em pó e toda essa tempestade desapareceu deixando o céu novamente brilhante e limpo.
O Fulo não voltou a atacar durante 10 anos, e com o passar do tempo a Faliria cresceu e começou a fazer novos amigos, tais como, um dragão chamado Rugi.
- Hei, espera aí! - Gritava ela correndo a alta velocidade.
-Não me apanhas – dizia o dragão Rugi - não vale a pena correres, não me apanhas!
-Hei espera Rugi, encontrei um caminho.
- Só estás a dizer isso porque não queres perder, não é?
- Vem cá, não estou a brincar.
-Já vou. – Disse o Rugi.
Não sei se vos disse, mas a Faliria era muito curiosa e aventureira, já se aventurou muitas vezes, durante aqueles dez anos já salvou um gigante de uma armadilha de caçadores furtivos, já entrou num castelo assombrado para encontrar um sábio fantasma, já esteve sozinha no cemitério à noite só para encontrar uma bola desaparecida, …
Continuando…, Continuaram o tal caminho por entre as silvas e os arbustos e chegaram a uma torre muito alta, mais parecia um arranha-céus, o mais estranho é que não era uma torre qualquer, era tão longa que não dava para ver a sua forma, só tinha uma janela e não tinha porta, era feita de pedra e tinha um símbolo com um DRAGÃO.
Tenho a certeza que todos vocês sabem quem lá vivia, mas Faliria não sabia, pois como eu disse o dragão atacou à 10 anos atrás e desde aí nunca mais apareceu, como ainda era bebé Faliria não se lembra dele e pode se meter num grande sarilho.
- Vamos entrar Rugi. – Disse Faliria
- Só podes estar a gozar comigo, - disse ele – por onde é que achas que vamos entrar se esta torre não tem porta?
- Antes de falares deves pensar, vamos entrar por este buraco.
- Eu não cabo aí.
- Ficas a vigiar, se vier alguém, avisas-me.
- Boa sorte Faliria.
- Para ti também Rugi.
Sem medo e com curiosidade, a Faliria entra e segue por um túnel longo, húmido e cheio de teias de aranhas.
De repente ouve alguém a falar, aproxima-se mais e espreita por um buraco.
-Tenho que os derrotar, de uma maneira ou de outra, - dizia o Dragão – já sei, Troquo vem cá.
- Deseja alguma coisa – diz um dos seus empregados.
- Prepara as tuas tropas vamos atacar FLORIDA. Ah! Ah! Ah! Ah!
E terminou a sua frase com uma gargalhada maléfica. De repente a Faliria espirra, com tanto pó que havia nesse buraco.
- ATCHIM!
- Mas o que foi isto? – Disse o Dragão dirigindo-se para o buraco – um intruso, APANHAM-NA JÁ!
Com os seus poderes o Dragão partiu a parede e sete guardas foram atrás dela, como ainda não tinha recebido as suas asas não pode voar então correu e gritou por socorro em direcção ao dragão Rugi.
- RUDI, LEVANTA VOO.
Saltou para o dragão e partiu para Florida.
Quando chegou, correu em direcção à mãe e gritou:
- Mãe, eles vão atacar – repetindo isso muitas vezes. As fadas ouviram e foram atrás dela - eles vão atacar.
- Calma filha, quem é que vai atacar, quando, onde, e com quem? – Pergunta a mãe preocupada.
- O Dragão vai atacar esta semana.
- Quem, o Rugi?
- Não. Um dragão cinzento e grande.
- Como é que sabes?

- Descobri o esconderijo dele e ouvi uma das suas conversas, temos de estar preparados.
- REUNAM AS CRIATURAS MÁGICAS SE É GUERRA QUE ELE QUER, É GUERRA QUE ELE VAI TER! - Disse a rainha.
No seu quarto, Faliria enquanto apanhava uma grande seca, pegou numa folha de papel e num lápis e começou a preparar armadilhas para as tropas do Dragão, tais como azeite a ferver, foguetes para assustar, catapultas, …
No terceiro dia, estando tudo preparado, uma enorme tempestade cobriu o céu. Era ele, finalmente tinha chegado, e não estava sozinho, com ele trazia uma tropa com mais de 500 soldados.
- TODOS A POSTOS? - Perguntava a rainha das fadas.
- SIM.
- ATACAR – gritou o Dragão

E então a luta começou, mortos para um lado e feridos para o outro, a guerra estava a correr bem para o Dragão. Foi então que Faliria decidiu começar com os seus truques, correu para o topo da árvore dos encontros, de repente:
- Filha onde é que vais? Não há tempo para truques. Vai para o teu quarto e não faças asneiras.
- Não vou. Eu quero ajudar!
-VAI PARA O TEU QUARTO JÁ.
- Mãe, se eu posso ajudar porque é que recusa? – Disse Faliria.
- Vai para o teu quarto.
FURIOSA Faliria vai para o seu quarto ainda com esperança de poder ajudar. Foi para a varanda e pôs azeite a ferver na catapulta e começou a atirar para o exército do dragão.
Estava a funcionar, mas faltava mais alguma coisa. Foi então que teve uma ideia!
-Rugi, chama os teus amigos e vai atirar fogo ao exército. – Disse ela entusiasmada.
Depois teve outra ideia.
- Árvores acho que é a vossa vez. – Gritou ela.
De repente as árvores ergueram-se e esmagaram o exército. O Dragão rendeu-se e foi preso na jaula mais escura da prisão, situada nos esgotos.
Para poder entrar nessa jaula, eram precisos 8 códigos, nunca se sabe se ele vai fugir.
O pesadelo tinha acabado e a magia voltou, pois é que Faliria não tinha asas e não tendo asas não há magia. Foi nesse dia que Faliria foi nomeada Fada e defensora do reino.
- Filha, acho que te devo um pedido de desculpas, se não fosses tu, o nosso reino iria desaparecer. – Disse a Rainha muito orgulhosa.
- Desculpas aceites, mãe.
A partir daí Faliria ganhou asas, magia e uma alcunha pela qual todos a conheciam, que era:

A PRINCESA FADA E DEFENSORA DO REINO, FALIRIA